tenho percebido do gosto por ficar no entre
não no imperativo, apesar da vontade
o prazer do enquanto
ainda não
o jogo do chegar aonde já se está
como todo bom músico
que adora mesmo o silêncio
por saber que ele é quem faz o som
ficar na pausa
no pé do contratempo
no respiro antes do fim
tocando a vida de melodias simples e por vezes de uma nota só
que dá o tom de sempre enquanto que nunca
e do medo que dá do depois
já que não tem antes
e então fico no aqui
(e isso não é lamento. es la mente)
(......entre corpos sãos, mentem.....)
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