quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Agora, que o mundo me faz sentido, passei a ter medo da morte.
Da dor, sim, do como, e claro, do quando. Porque sem viver não fazia diferença.
Morte do quê? Da espera. Glória poderia ser.
Mas agora dói. Perder a vida assusta porque a ganhei. Porque é tão mistério vazio bonito se viver.
Ser esse recorte cria mundo que tudo inventa e crê. E tudo é, então. Mas ainda vai não ser.
Ou não vai.

*questionar a realidade é ser realista (conversa de bar)
*90% do que escrevo é invenção. só 10% é mentira (manoel de barros)

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