sexta-feira, 20 de março de 2009

Crítica

O Gabriel dizia
"sei lá".
Aliás, ele sempre diz tudo. Tudo o que você não quer ouvir e precisa falar.
Ele canta os meus males e me espanta.

Eu gosto dele. Gosto da sua sinceridade.
Com um "sei lá" ele diz precisamente tudo o que está entre suas garras e suas possibilidades. Entre suas rédeas e seus rodeios.

E eu também não sei.
Mas meu campo é mais vasto.
A linha do meu horizonte termina aonde começa.
Não tem fim.