É como reler um livro bom.
Já sabendo o final, o meio e o começo.
Só que conhecendo mais da protagonista do que da leitora.
É como estar sempre em terapia.
Chafurdando dados, iluminando buracos,
tropeçando em silêncios.
Sem nunca se saber no suficiente.
É como sustentar um vôo sem asas.
Dar de cara no chão, várias vezes.
Sem se contentar em andar.
É como correr da falta de horizonte.
Não querer olhar pro lado,
pra mesmo doendo,
olhar só para trás.
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