quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Química

cansa querer sublimar




quando tudo se cristaliza

naturalmente
Ser obvio às vezes pode ser sincero.
Ser retórico também.

Algumas obrigações nos amarram de tal forma que fica difícil descolar a crepe da cara.
Toda bela história deve começar com letra maiúscula e acabar com ponto final. (Os modernos mecanismos do wor(l)d me corrigem a todo instante nisso)
Não criarei minhas próprias linhas enquanto não entender que são parte.
Que o MEU mais interno é expansão.
Que sentidos se fazem sentindo
e sentir é abrir os poros para o que é seu, mas está lá.
(e brigo com a máquina para poder fazer, pelo menos hoje, uma linha minúscula)

e só.

sem vírgulas pra economizar o tempo de respiração

Eu tenho feito banco de horas. Aprendi nas aulas de Educação Financeira há uns belos 10 anos que precisamos economizar pra depois gastar.
Minha dúvida que não foi suficientemente forte pra me fazer levantar a mão sempre foi: quando chega o depois?
Porque juntar eu sei... Alguns cofres já estão quase estourando. O problema é que sou bem capaz de ao invés de atirá-los no cimento e juntar os cacos tirar todo o ouro com cuidado e transferi-lo para um algo maior.
Assim o depois engorda ainda mais. E não transborda pro agora.